LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Cinco horas depois de muitos conflitos, por fim fugiram do assassino e percorreram a estrada que ficava a alguns quilómetros da cidade onde residiam.
– Acho que estamos salvos. – afirmou Marily trocando uma garrafa de água para saciarem a sede.
Chegados ao centro da capital, tudo o quanto existia ainda parecia o mesmo. As ruas, as avenidas e os becos insensatos que recolhiam os desabrigados, as casas de tendas e zincos martelados sem plantas, as esquinas mecânicas rodeadas de carros majestosos e furtados, os muros vedados de estacas e pedacinhos de chapas, os cães vadios dos vizinhos, definhados de medo e fome, e nos currais o pivete insuportável de sujeira e fezes de porcos, contentores de lixo descuidados sem nenhum controle e assistência por parte do governo. Tudo isso e mais, continuava na mesma e, apesar das condições, era melhor viver mil vezes nessa cidade do que morar para além daquele inferno da selva violenta.
EM - EMMA EVERSTON, A UNIVERSITÁRIA DA CIDADE DE SANGUE - ERNESTO MOAMBA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Toca a falar disso