sexta-feira, 24 de março de 2023

As nossas almas solitárias (excerto 23) - C. GONÇALVES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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O seu olhar detém-se em mim com ternura, e o seu corpo encosta-se ao meu com gentileza. Antes de me beijar, estreita-me nos seus braços e a sua força faz-me ficar nervosa. Sei onde os nossos beijos e as nossas carícias nos irão levar, naturalmente. E nesse instante, sinto medo. Nunca tive grandes romances e a minha experiência sexual resume-se a um beijo dado a um miúdo borbulhento, ainda no secundário, e ao Miguel. Desde então, nada, zero. Isso, deixa-me inquieta e hesitante. Sinto um frenesim invadir o meu corpo e o meu sangue corre apressado nas minhas veias. Vejo o meu casaco ser-me despido e atirado para o sofá sem pressas. Quando ergo as mãos para lhe tirar os botões da camisa, os meus dedos tremem.

EM - AS NOSSAS ALMAS SOLITÁRIAS - C. GONÇALVES - IN-FINITA

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