LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Em penumbra e com coração temerário subtilmente passei
a ombreira da porta encostada.
Abeirem-me e não sentiste o bafar deste que com descontrolado
tempero, fundeou o olhar no teu corpo pronto para baloiçar.
Prendi-me no teu misterioso rosto e no corpo estendido
e esquecido, de um ontem tão arrefecido e hoje já em pose
de esquentar!
Quando acordares eu sei que me vais perguntar:
Estou ainda… como estou meu amor?
E eu naquele jeitinho de menino e em trejeitos genuínos,
irei caminhar no teu corpo e voltar a ciciar: estás sempre linda,
meu sabor!
Também sei que logo, já pela tardinha vou dizer:
Não, não que ideia! Não te vistas com essa cor de ontem.
Sim, eu de carmim com muito jeitinho tua pele irei adornar.
Estamos no hoje, vamos fazer de conta que o roçar não nos toca!
Sei que um dia voltarás a deixar a porta encostada e farás
as mesmas perguntas e que o teu pálido rosto voltará a ruborizar.
EM - PALAVRAS ESCRITAS, PALAVRAS PINTADAS - ANTÓNIO CAPELLA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Toca a falar disso