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Assim como Romélus, as religiosas brasileiras do Imaculado Coração de Maria também não se mostraram favoráveis à presença da Minustah, apesar de não emitirem opiniões tão polémicas quanto às que eram feitas pelo bispo no momento em que falavam sobre a atuação militar no Haiti. De forma indireta, as missionárias acabaram se beneficiando, em parte, da atuação militar, até mesmo para facilitar um pouco mais a já complicada permanência em terras caribenhas. A água que saía das raras torneiras disponíveis na casa das religiosas, em Jérémie, por exemplo, só era possível devido ao abastecimento feito pelo carro-pipa da Minustah, que a cada dois meses ia até a casa das religiosas encher a caixa d ‘água do precioso líquido. A própria alimentação em momentos de colapso, como as que o Haiti enfrentou com uma série de fortes tempestades em meados de 2008, só chegou até às religiosas por meio das tropas militares. Não foi diferente quando ocorreu o terremoto em janeiro de 2010.
Para permanecerem no Haiti e desenvolverem os seus trabalhos, as missionárias aprenderam, no decorrer dos anos, que medir as palavras que dizem diante da população por elas atendidas é tarefa fundamental, sobretudo, quando o assunto em questão é a conturbada política social haitiana.
EM - A CRUZ HAITIANA - IARA LEMOS - IN-FINITA
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