LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Não é segredo a ninguém, mesmo àqueles que ainda não tiveram a oportunidade de vê-la, a beleza da famosa Capela Sistina. No entanto, muitos poucos de nós, seguramente, tiveram a oportunidade de experimentar a melhor visualização da incrível pintura que cobre o teto. E nem vou dizer que, atualmente, a maioria se contenta com uma apressada selfie e poucos se importam em observar realmente a pintura. Somos, Thio Therezo e eu, do tempo em que o que importava mais era admirar uma pintura, uma paisagem, uma cidade, um mural... do tempo em que o protagonista da foto não era nossa cara estragando a vista. Do tempo em que a lembrança superava os pixels...
Mas o Thio Therezo, sim, teve a oportunidade de admirar a pintura do teto da maneira que ela merece. Em um dos inúmeros dias em que o Thio aproveitava o seu tempo dentro da Capela (por um motivo que nunca nos foi propriamente esclarecido, ele tinha acesso ilimitado à Capela, o dia que quisesse, o horário que melhor lhe aprouvesse), em um desses dias, ele parou e pareceu perceber algo que, primeira vez, chamava-lhe a atenção. O Thio, então, deitou-se ao chão para melhor observar o detalhe nunca antes visto.
Nem é preciso dizer que tal atitude causou um imenso rebuliço, os turistas com suas máquinas e seus celulares agora se alternavam entre selfies narcísicas, fotos desfocadas do teto, mas também daquele estranho sujeito deitado ao chão. Como só poderia acontecer, logo a sala ficou repleta da guarda suíça, mas, antes mesmo que alguma atitude mais brusca pudesse ser tomada contra o Thio, um parente distante nosso, um suplente de subvicechefe da Divisão Noroeste da Guarda de Honra da Capela, o reconheceu e, consequentemente, todos perderam a ação, tão forte é o nome dele no Vaticano. O intocável Thio Therezo.
EM - HISTÓRIAS DO THIO THEREZO - FLÁVIO ULHOA COELHO - IN-FINITA
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