LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Enquanto a Sara trata das burocracias administrativas, sento-me numa das cadeiras no corredor. Quando a porta do quarto do Santiago se abre, vejo-o finalmente; o semblante carregado.
– Salvador… – levanto-me para o alcançar.
– Desculpa ter-te ligado, mas não sabia mais o que fazer... – a sua voz soa-me angustiada.
– Ainda bem que ligaste, ela precisa do meu apoio.
– Obrigado, Ana. O meu irmão continua na mesma... parece estar a dormir – vejo a sua mão passar pelo cabelo agitadamente.
– Temos de aguardar, vais ver que tudo vai correr bem – olho nos seus olhos – e tu, estás bem?
– O que achas? O Santiago teve um acidente grave...
– Tem calma... – seguro-lhe nas mãos frias – tem calma...
– Só de pensar no que podia ter acontecido – o seu olhar fica sombrio de repente, e sinto vontade de o abraçar – nem quero pensar nisso...
– Vai correr tudo bem – sorrio para o animar – eu estou aqui se precisarem de alguma coisa.
– Posso abraçar-te?
– Sim, podes... – as minhas mãos soltam as suas para que os meus braços o rodeiem.
EM - AS NOSSAS ALMAS SOLITÁRIAS - C. GONÇALVES - IN-FINITA
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