sábado, 23 de julho de 2022

Grinalda de emoções (excerto 23) - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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A seguir ao demorado almoço, pois alguns dos meus meninos-idosos já demoravam muito tempo a mastigar e também a engolir, por vezes, ajudava as trabalhadoras do lar, a dar os alimentos aos mais necessitados de apoio. Mas, ia eu dizendo, a seguir ao almoço, fomos para a sala das distracções, como nós lhe chamávamos, jogar e fazer puzzles, algo que eles adoravam e os ajudava a passar o tempo e que, por outro lado, também exercitava a memória.
Mais um dia muito bem passado, quer para mim, quer para os meus meninos-idosos.
Fui para casa, não sem antes, e como de costume, passar pelo café da Marianita para dois dedos de conversa e matar saudades de uma popia, acabadinha de sair do forno quente, da avó Joaquina. E o cheirinho a pão quente, acabadinho de sair do forno, fazia crescer água na boca, mesmo sem a manteiga feita pela tia Rosinda, que era pura e sem misturas, mesmo sem ela, aquele pãozinho sabia que nem o melhor manjar do mundo.

EM - GRINALDA DE EMOÇÕES - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA - IN-FINITA

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