segunda-feira, 18 de julho de 2022

Grinalda de emoções (excerto 22) - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Consegui controlar-me. Olhei em redor e apreciei as minhas flores, rejuvenescidas pela primavera. Ouvi o pipilar assíduo dos pardais que pousavam no beiral. Tanta beleza me rodeava, eu só podia sentir-me feliz e privilegiada.
O relógio da torre da vila toca à uma hora da tarde, claro. Tinha guardado no frigorífico umas sobras de caldeirada de bacalhau que aqueci no micro-ondas e comi regaladamente, com a companhia sempre atenta, do Faísca. O melão fresquinho soube-me tão bem que repeti a talhada! Um café deu por terminado o almoço.
Ainda não tinha falado do Raul à Paulinha e também não me apetecia fazê-lo naquele momento.
Olhei pelo postigo da porta principal e vi a rua deserta, parecia que já ninguém morava naquela vila. Outros tempos. Outras gentes.
Também não me apetecia ler.

EM - GRINALDA DE EMOÇÕES - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA - IN-FINITA

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