LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Como referimos acima, o fenómeno dos fantasmas está intrinsecamente ligado ao espírito de alguém falecido, cuja alma permanece a vaguear junto dos seres vivos. A razão para que tal aconteça tem sido bastas vezes analisada. Porém, as conclusões não têm conseguido satisfazer todas as mentes. Eventualmente, alguns casos parecem ter explicação, como, por exemplo, quando há um caso referente a algo que ficou por dizer da parte do defunto, que permaneceu num limbo espácio-temporal até cumprir o seu desígnio, a saber, explicar ou comunicar com determinada pessoa. Só depois disso, a sua alma parece poder repousar.
Talvez aí resida parte da explicação para o facto de os fantasmas não serem vistos de forma colectiva. Antes pelo contrário, tudo parece suceder com grande intimidade, no género de diálogo directo com o interlocutor principal. Isto difere, como frisámos acima, da sessão espírita na qual a alma do defunto é invocada, chamada à presença de todos e dialogando pelo corpo físico de um ser vivo predisposto para tal. No âmbito das visualizações de fantasmas, a vontade é deste último que surge, quando entende, chamando a atenção directamente para a pessoa com a qual pretende dialogar.
Vislumbramos aqui um acontecimento que se assemelha bastante aos mensageiros divinos – anjos, espíritos de luz que trazem informação provinda directamente de Deus – bem aceites pela Igreja. Supostamente, no dogma cristão, a morte dá-se apenas fisicamente. A sua alma tomará então o caminho “merecido” – para o Paraíso ou para o Inferno. Esta é a ideia base. Assim, não parece existir a possibilidade de a respectiva alma deambular entre um local e o outro, permanecendo junto do antigo corpo físico. É esta a contraposição que leva à não-aceitação do fenómeno dos fantasmas.
EM - O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DO MUNDO - PEDRO SILVA - IN-FINITA
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