sábado, 11 de dezembro de 2021

Quintal I – ANCHIETA ANTUNES

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No meu quintal não permito vilania, nem raízes de ódio, muito menos a espreita de tocaia no tronco da figueira. No mercado da vingança o ganho é pífio, com taxas de alto risco, sem garantia de retorno, ou com retorno negativo. No quintal da minha casa plantei uma “piccola” semente com promessas de frutos, de grande sombra para proteger a pureza dos sonhos banhados com a luz da esperança.

No meu quintal as raízes são vistas através de um solo de vidro, para evitar duvidas, principalmente, para não achincalhar o conceito da virtude, a pureza da oração da aurora. Sonhos e realizações fervilham no cadinho do amanhã. No quintal da minha casa planto mil flores, mil cores no caleidoscópio da felicidade em andamento nos trilhos da liberdade de expressão. Observo Deus verter suas lagrimas puras para dar vida às sementes que não canso de plantar; não preciso regar, nem podar: apenas observar seu crescimento, desfrutar das fragrâncias, das sombras, dos frutos. No meu quintal vivo o “dolce fare niente” da coisa conseguida, do fato consumado do sorriso que escancara a alegria na boca, nos olhos, no coração. A cruz que tenho que carregar nos ombros foi feita de gravetos, e pesa menos que a súplica de perdão.

EM - VERSO & PROSA - COLECTÃNEA - IN-FINITA

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