domingo, 27 de junho de 2021

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS... AURINEIDE THETHÊ ANDRADE

Agradecemos à autora AURINEIDE THETHÊ ANDRADE pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever? 

Eu entrego o melhor de mim, a minha visão do acontecido, tentando tocar a alma das pessoas a buscar dentro si as respostas de seus problemas, e ascender a chama da esperança daquela fogueira que acha que não tem mais calor. 

2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo? 

Criar textos é uma necessidade que faz o tempo passar, e eu não vejo há quanto tempo estou ali pensando, lendo, buscando, criando, é muito prazeroso encontrar a palavra certa completar a frase, e concluir um texto. 

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico? 

A espontaneidade, más com um certo cuidado com as palavras que se escrevem, pois temos um publico que às vezes ler procurando exemplos a seguir, um aprendizado para a sua vida toda e também existe os dialetos regionais, o significado de palavras em uma determinada região que em outra não tem o mesmo sentido, então quem escreve sempre fala alguma coisa que interessa ao leitor ou não. 

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê? 

Apesar de gostar de literatura em todos os gêneros, poesias e contos são os que eu mais me identifico, principalmente o conto pela sua capacidade de estimular uma expectativa do final, que sempre traz uma alegria. A contação de causos sempre envolve o espectador no desenrolar da história em todas as idades. 

5 - Que mensagens existem naquilo que escreve? 

A superação, ânimo para se enfrentar a vida, seja poesia, conto, crônica, prosa, mostro para os meus leitores que parar não vale a pena, o espírito de luta nos ilumina nos enriquece enobrece a alma, rejuvenesce, pois, o sabor da vitória é doce em qualquer idade! 

6 - Quais as suas referências literárias? 

As minhas referências literárias sou eu mesma buscando na minha vivência algo que me anima e traz uma ideia para escrever, aprendo muito lendo, admiro muitos escritores ex. Cora Coralina, Mia Couto, sou fã de muita gente que leio na internet, principalmente Mário Quintana, mas tudo que escrevo tem um pouco de mim, às vezes aumento um tanto oculto outro, incluindo personagens etc… E assim sigo a minha estrada falando de um passado ou presente, que esteve presente em minha vida de alguma forma. 

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores? 

Hoje nós temos vários caminhos para a divulgação desde as mídias, que são em primeiro lugar. Em alguns minutos alguém fica famoso ou alguma coisa lhe arrasa a vida, porque é coisa muito acessada e visualizada na velocidade da luz, mas não desprezo as feiras literárias que trazem o calor humano, a interação do momento, vendo o seu ídolo no mesmo espaço. As participações nas coletâneas levando o nosso trabalho a pessoas e países que talvez nunca vamos conhecer. 

8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?  

O que me concretizou foi a publicação dos meus livros, e tenho esperança de publicar outros que já me preparo para isso, em breve mais uma publicação e outros trabalhos que espero confiante em Deus só parar quando a memória faltar, e que ela nunca me falte! 

9 - Porque participa em trabalhos colectivos? 

A coletividade sempre nos traz novos conhecimentos, seja entre pessoas ou aprendizados em outras maneiras de se desenrolar determinados assuntos e criar outros projetos achar soluções no que às vezes achava perdidos, juntando mais forças até mesmo lhe mostrando que você capaz de caminhar sozinho, ex. Publicando o seu livro solo que em determinados momentos se achava incapaz. 

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia? 

No momento estou sem inspiração, mas eu quero dizer que a vida é bela e muito curta aproveite mais a vida! Valorize mais a sua família seus amigos sejam fiéis com você mesmo, se pergunte “estou feliz?”. Então busque o que lhe faça feliz sem fazer os outros sofrerem, jogue fora essa carranca, sorria, o sol brilha em cada janela aberta, por isso não se prenda achando que o mundo venha rir para você!

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