sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Cangalha do Vento (excerto XXIV) - LUIZ EUDES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Foi ao anoitecer do último ano de dependência político-administrativa do Junco, visto que já havia um movimento em torno da emancipação do lugar, ano de muita seca, o prefeito de Inhambupe procurava um lugar para cavar um açude. Alguns achavam uma loucura sem igual o cavar daquela aguada e outros pensavam que o povo de Inhambupe queria acabar com o Junco porque quando enchesse aquele açude, seria tanta água que o lugar seria inundado. Pois eis que, quando procuravam um lugar para cavar o açude, descobriram petróleo. Os homens da Petrobras vieram estudar o caso, acamparam por aqui, trazendo movimento para o arruado. Mas não havia por onde os carros da empresa trafegar e os homens abriram clareiras e fizeram mais uma estrada, dessa feita larga, para trafegar carros e caminhões, não como a que havia antes que servia só para levar o gado para as soltas dos tabuleiros e para o transitar de carros de bois.

EM - CANGALHA DO VENTO - LUIZ EUDES - IN-FINITA

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