segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Cangalha do Vento (excerto XIX) - LUIZ EUDES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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José Paulo estava alegre como no dia em que pegou dez castanhas no paiol do pai e plantou no quintal de casa dentro do roçado do feijão de corda. Nasceram dez pés de caju e as formigas cortaram dois deles, mas isso não o impediu de, alguns anos depois, colher frutos amarelos e saborosos nos outros oito cajueiros. Com os cajus José alimentava os porcos e as castanhas ele deixava por uma noite dentro de bacias com água ao relento para que na manhã seguinte estivessem mais pesadas. E antes que o sol se encarregasse de esquentar as manhãs com os seus raios fúlgidos, as castanhas eram ensacadas e levadas para comércio no trapiche do primo João.

EM - CANGALHA DO VENTO - LUIZ EUDES - IN-FINITA

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