LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Conheçam a IN-FINITA neste link
Infectada... pela distância, acusas positivo na dor, que alastra com
a saudade, do cansaço que te faz vítima do que não se vê.
Confinada ao recanto, onde te fechas no (ar)dor... que é chão e
colchão, do corpo que já não te pertence. Na dormência que mói,
num querer... parar... só um pouco... mas sentes que não são as
tuas pernas que se movem...
... é o chão que te foge! (per)Corres(te) num esforço que dói
para além do físico, sobre os estéticos tacões, com que disfarças
e escondes os pés feridos e cansados. Desafias a tua própria dor,
numa constante contenda, por te superares... dando (de)mais de ti.
Cais, mas não te é permitido parar, és engolida pelo chão...
... e já que aí estás, deixa-te estar...
... nesse buraco à minha espera.
Nesse cais que é porto de abrigo! É aí, contigo e em ti, que
procuro atracar o meu (querer) ser. O ponto de encontro, a segurança
do agarrar!
(a)vida passa... corre... rasteja... cansada...
... porque amanhã, sabes que, mesmo cansada, vais-te fazer erguer...
pois a minha mão, irá aparecer, sempre estendida para ti.
Até lá, esse chão parece-me confortável. Chega um pouco para
lá... e deixa-me ficar enfermo de ti.
Juntos... sofremos e (com)padecemos daquela doença (in)
curável... que se chama Amor.
EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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