quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Cangalha do Vento (excerto VIII) - LUIZ EUDES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Agradecido, ele voltou ao trabalho e ficou a lembrar dos ensinamentos do pai, que permaneceram na sua cabeça por todo o dia. Ao cair da tarde o empregador estacionou o seu carro em frente à mansão. Paulo investiu-se de coragem e foi ter com ele. O homem foi gentil com o servente prometendo-lhe emprego na sua empresa. Que estivesse no endereço marcado às sete horas do dia seguinte. 
Paulo ficou por horas a imaginar como Deus estava a ser generoso com ele. Havia tirado a sorte grande: trabalhar numa metalúrgica! Aquela era, sem dúvidas, a oportunidade que ele precisava agarrar sem titubear. Começou a fazer planos para o futuro e ficou feliz com a ideia de estar a alcançar o que viera procurar. Pensou, por fim, que estava a deixar a vida sofrida de privações para trás. Lembrou-se dos parentes e rezou por eles.

EM - CANGALHA DO VENTO - LUIZ EUDES - IN-FINITA

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