segunda-feira, 7 de setembro de 2020

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS A... VERA SILVA


Agradecemos à autora VERA SILVA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto pessoa?

Um ser em eterno processo de construção e aprendizado. Gosta e cuida de gente. Ama aprender e ensinar. Tem como propósito e missão, SER agente de mudança para construir um mundo mais saudável e feliz nos âmbitos: pessoal, profissional e organizacional. A Gratidão é uma das minhas primeiras virtudes, assim como, o amor ao aprendizado, curiosidade, criatividade e perspectiva. Tudo isso me  ajuda a ter vitalidade e muito amor e respeito as pessoas e a vida.

2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Escrever como profissional da área de Desenvolvimento Humano e Organizacional, as minhas vivências me inspiram a explorar os assuntos cientificamente, com mais profundidade no sentido de ampliar conhecimentos e melhorar a atuação e influência sobre a realidade demandada.
Escrever reflexões e insights, que é como defino o que escrevo nessa perspectiva do Conexões Atlânticas, é para mim algo muito intuitivo, natural, prazeroso. Tenho insights, sinto no ar aquele tema pairando, me convidando, aí traduzo em palavras apenas o que o coração sente sem pretensão alguma, porém, percebo que palavras sempre ressoam em algum coração, já que são como pássaros, pousam sempre em algum lugar.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Ambos são naturalmente importantes. Tendo em vista que a finalidade de toda comunicação é se fazer entender, compreender e obter alguma resposta, reação ou emoção, particularmente, considero muito importante o senso de adequação ao público ao qual se dirige. Um artigo científico, exige um rigor, o cumprimento de normas e palavras em um nível mais formal e intelectual. No entanto, a espontaneidade e simplicidade na poesia, em insights e reflexões, é muitas vezes importante, tocante e agradável. Gosto de escrever, porém não sou expert, como já falei.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Em coerência com o que já mencionei, no contexto que estamos falando e de acordo com o que escrevi durante mais de 5 anos na minha coluna sobre Comportamento no Jornal Gazeta da Torre em RECIFE-PE, me identifico mais com Crônicas, “textos narrativos, cuja temática é vinculada ao cotidiano das cidades”, assim como, com Poemas:  “textos escritos em verso que apresentam visões particulares sobre si, a existência ou a própria linguagem.”
Como Coach de vida e profissional, sou adepta do método Socrático. Através de questionamentos e reflexões, facilito as pessoas encontrarem as respostas e a sabedoria dentro delas mesmas.

5 - O que pretende transmitir com o que escreve?

Sempre e até pela própria experiência pessoal, busco transmitir o que tenho em mim, uma visão positiva da vida, um Mindset de Crescimento, o estímulo ao autoconhecimento para que as pessoas descubram, se apoderem e se empoderem pelo conhecimento, para serem agentes de mudanças positivas na própria vida a fim de se tornarem protagonistas, donas das suas histórias e dos seus destinos e não se deixem paralisar pela vitimização.

6 - Quais as suas referências literárias?

Dentro dessa linha que estamos falando: Fernando Pessoa, Mário Quintana, Clarice Lispector, Cora Coralina, Rubem Alves, Lya Luft, Martha Medeiros.
Me inspiram Sócrates, Jung, Freud, Rogers etc., pois consigo enxergar nas divergências, completudes que me despertam interesses.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?

Confiabilidade, Planejamento, Marketing, Qualidade na edição, ilustração, encadernação e apresentação, assim como, ter um networking significativo e coerente.

8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Primeiro, que as pessoas se interessem em ler e captar o sentido positivo das minhas simples Reflexões e Insights; Contribuir para o florescimento do ser humano, das empresas e do planeta; contribuir para uma cidadania planetária, de valorização do ser humano, solidariedade, compromisso com o meio ambiente, empatia e amor.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

O primeiro projeto de coautoria que participei surgiu de um convite inesperado de um mestre para escrevermos um livro: O Salto Quântico da Liderança, onde vários Masters Coaches escreveram sobre o assunto. Foi uma experiência excelente e o nível de trocas muito elevado.  Isso me fez receptiva a novas experiências. Pelos motivos citados, participei do projeto Ecos do Nordeste Brasil e agora Conexões Atlânticas. Tenho uma afinidade natural com Portugal, admiro a educação, cultura. Gostei muito da qualidade da comunicação da In-Finita, assim como articulação, divulgação, pontualidade, credibilidade.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Quais as suas reflexões e mensagem à respeito dessa realidade de Pandemia do COVID19?
Em meio a surpresa, incertezas e imprevisibilidade, o ensinamento de que o dinheiro e poder por si só não são capazes de resolver os maiores problemas do mundo. A certeza da vulnerabilidade de tudo isso e do ser humano. A necessidade de união, conhecimento científico, planejamento, ação coordenada, solidariedade e humanidade para superarmos e crescermos com todos os ensinamentos trazidos por essa crise.
Desejo que possamos acreditar que em toda crise há oportunidades de melhoria internas e externas. Desta forma, busquemos acessar dia a dia dentro de nós mesmos, as forças e virtudes necessárias para preservarmos a nossa saúde mental, aceitarmos o que não podemos mudar e agirmos afetivamente para esse alcance. Como somos seres sociais, buscarmos cultivar as relações interpessoais, afetivas e familiares. Vigiar o pensamento e manter a positividade.  Aliviar o estresse ou ansiedade, acessando por exemplo: gatilhos mentais agradáveis, lembranças boas, fotos, viagens, filmes, músicas, aerohit, mindfulness, exercício, dança, orações, sonhos e, muitos poemas e poesias...
Creio que no Mundo Pós Pandemia surgirá uma nova consciência! A Consciência que existe uma energia, um Ser Supremo que rege e equilibra todo o universo, hoje tão desequilibrado pelas ações e interesses inconsequentes e unilaterais dos homens. Essa nova consciência que emerge no cenário do COVID19 em meio a dor e sofrimento e nos vem mostrar a realidade da interdependência de tudo, de que fazemos parte de um TODO, que cuidar dos outros é cuidar de si. Que cuidar do ar e zelar pelo equilíbrio do ecossistema é essencial. Que todas as vidas humanas, da fauna, da flora importam. Façamos desse crise uma grande lição. Um ponto de mutação para criarmos esse Mundo Novo, restaurado, “limpo”, empático e fraterno, em benefício de todos nós e do planeta. SOMOS TODOS UM.

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