terça-feira, 4 de agosto de 2020

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS A... CRISTINA ALEXANDRA RODRIGUES


Agradecemos à autora CRISTINA ALEXANDRA RODRIGUES pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto pessoa?

Considero-me uma pessoa genuína, simples, reservada, consciente que sou uma pequena partícula deste imenso Cosmos, existe espaço para todos.

2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

As duas coisas, mas é especialmente uma necessidade egoísta, porque acima de tudo escrevo para mim, é tão natural como um bocejo ou um desabafo.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Uma sem a outra deixam a escrita pobre. Como a minha escrita é muito espontânea não a imagino de outra forma, mas defendo que o cuidado linguístico também é importante, há que não ferir a língua mãe.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Sinto-me mais confortável na prosa, porque posso expandir-me mais, dilatar a alma e abrir as asas. Gosto de contar histórias, vejo-me mais como uma contadora de histórias do que como poetisa.

5 - O que pretende transmitir com o que escreve?

Pretendo transmitir o que sinto, o que vejo, das mais variadíssimas formas. Às vezes tudo começa com uma simples frase, que não me larga, até que a escreva, e depois basta ir atrás dela.

6 - Quais as suas referências literárias?

Nasci na terra do escritor Alves Redol e a irmã dele foi minha professora, foi incontornável a presença da escrita dele na minha vida. Pode ter nascido daí o gosto pela escrita. No entanto não tenho referências literárias propriamente ditas, embora Sophia de Mello Breyner e José Saramago sejam modelos para mim.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?

É importante existir um público que goste de ler. É importante criar o hábito da leitura, caso contrário por melhor que seja feita a divulgação, será sempre difícil.

8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Tenho os horizontes abertos, tenho asas, por isso resta-me voar, não sei o que o futuro me reserva, sem que não vou parar de escrever.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

Os trabalhos coletivos são uma oportunidade de dar o nosso trabalho a conhecer, especialmente para quem se inicia na escrita. São uma maneira de ganhar confiança no que escrevemos.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Porque escreve? Porque não sei como se vive sem escrever.

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