sábado, 18 de julho de 2020

Paredes - LUCIRENE FAÇANHA

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Seus gemidos roucos chegavam através da parede. Se afastou da abertura, disposto levar as últimas consequências seu protesto.
Escutou seus passos lentos, regulares. Nada mais havia a argumentar.
Não podia desfazer a história ou apagar os erros.
Na porta, estacou.
Levantou a cabeça.
Como num filme: o inicio idílico louco de paixão exacerbada.
As travessuras. Depois:
As viagens. Ausências. Inferno astral.
Olhou em frente. As palavras se movem. Reescreveria sua história.
O horizonte além daquelas paredes se abriria para um recomeço.
E foi.

EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (PROSA E CONTOS) - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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