domingo, 12 de julho de 2020

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS A... AGOSTINHO SILVA


Agradecemos ao autor AGOSTINHO SILVA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto pessoa?

Uma pessoa simples, ambiciosa e que prima por dar o melhor de si mesmo em todas as circunstâncias da vida. Todavia, costumo afirmar que não devemos ser nós próprios a definir-nos, mas sim, os outros a fazê-lo;

2 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Não deixando de funcionar, por vezes, como um passatempo, a arte de escrever é muito mais uma necessidade. Ao escrever estou a libertar a alma e a transmitir ao papel o que me angustia, o que me tira o sono e o que me faz sofrer.  Simultaneamente também estou a transmitir o poder do sorriso ou a imensa vontade de agarrar a vida e procurar a felicidade;

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Julgo que terá de ser sempre a conjugação das duas variáveis. A espontaneidade é fundamental para que tenhamos uma escrita criativa e capaz de nos transmitir sentires enriquecedores. No entanto, esta escrita só poderá ser útil se for coadjuvada pelos cuidados linguísticos, até porque ela é também um veículo de aprendizagem para o leitor;

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Gosto de escrever. Gosto de escrever quase tudo. Poesia, escrita infanto-juvenil, o conto e o romance. Porém, mesmo não tendo a certeza se é onde me sinto mais confortável, é nos contos e nos romances que aproveito para divagar pelas ondas da minha imaginação;

5 - O que pretende transmitir com o que escreve?

Não tenho pretensões concretas quando escrevo um texto ou uma poesia. Quando o faço pretendo somente transmitir ao papel uma ideia, um pensamento, um sentimento, uma emoção, ou mesmo a conjugação de tudo isto. Se depois, aquilo que escrevi tiver alguma qualidade que leve alguém a perder um pouco do seu precioso tempo a ler. Então, ficarei feliz;

6 - Quais as suas referências literárias?

Tenho de confessar que apesar de ir lendo sempre que posso, não o faço na dimensão que gostaria, já que a minha verdadeira paixão sempre foi a escrita. Por esse motivo, ou talvez não, sei que nunca procurei nem nunca tive uma referência literária;

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras literárias?

Apesar de reconhecer que há muita gente a escrever, tornando o mercado demasiado escasso para absorver todos os autores, julgo que deveria haver um apoio mais efetivo aos autores menos conhecidos, já que dessa forma se poderiam descobrir novos valores. Como em todas as áreas, quanto maiores forem as oportunidades, maiores serão as possibilidades de êxito;

8 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

O sonho comanda a vida e nesta área já sonhei bem mais alto do que agora. Porém, não escondo que gostaria de ver os meus livros colocados nas mesmas prateleiras e ao lado de outros autores já consagrados. Sinal de que teriam qualidade e de que teria existido uma editora a apostar no meu trabalho;

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

É uma forma de ir divulgando aquilo que escrevo e também de responder afirmativamente às solicitações que me vão surgindo;

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Pergunta: Gostaria de viver da escrita? Resposta: Sim, seria um sonho antigo tornado realidade.

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