segunda-feira, 27 de maio de 2019

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES A... ROSA MARIA DA SILVA GONÇALVES


Agradecemos à autora ROSA MARIA DA SILVA GONÇALVES pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Para mim, escrever é um passatempo recheado de recompensas. Vejo a escrita como a arte de transpor espaços por meio das muitas experiências provenientes de leituras, das conversas, das sintonias com diversos estilos musicais, do contato com filmes. Esses contatos produzem as substâncias imaginativas que as transformo em quadros pintados a letras.

2 - Em que género literário se sente mais confortável?

Ouso rabiscar as minhas escritas em verso e prosa. Visito os poemas, transito nos romances e aprofundo nos contos. É um eterno caminhar entre as letras a fim de conduzi-las, criativamente, às páginas a serem preenchidas.

3 - O que escreve é inspiração ou trabalho?

Vejo toda escrita como uma mescla entre o trabalho e a inspiração. Logo, as minhas inspirações têm como suporte a transpiração (trabalho). O lapidar das palavras é um árduo, mas significativo trabalho.

4 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

A percepção de que ler é uma viagem inesquecível pelo caminho do saber.

5 - Qual o seu público alvo?

Adolescentes e adultos.

6 - Em que corrente literária acha que a sua escrita pode ser incluída?

No período da contemporaneidade.

7 - Quais as suas referências literárias?

São muitas. Seguem algumas: “Um pelo outro”, de Machado de Assis; “Autopsicografia”, de Fernando Pessoa; “Felicidade clandestina”, de Clarice Lispector; “O crime do Pe. Amaro”, de Eça de Queirós; “É doce morrer no mar”, de José Eduardo Agualusa; “Venha ver o pôr do sol”, de Lygia Fagundes Telles; “Sagarana”, de Guimarães Rosa; “Os olhos do homem que chorava no rio”, de Ana Paula Tavares e Manuel Jorge Marmelo; “A caixa preta”, de Mia Couto e José Eduardo Agualusa; “Penélope”, de Dalton Trevisan... Prefiro parar, pois a lista é imensa.

8 - O que costuma fazer para divulgar o que escreve?

Na verdade, repasso apenas a alguns amigos e familiares. Em 2014, um conto meu “Amor: aliança e valor”, foi publicado em um e-book. Trata-se de uma coletânea de vários escritores brasileiros. É a minha única publicação. Tenho muitas escritas guardadas a sete chaves. Pretendo publicá-las.

9 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

O principal é atrair leitores que apreciem uma escrita que aborda as memórias, o esquecimento, o amor, os relacionamentos afetivos, dentre outros.

10 - Que pergunta gostaria que lhe fizessem e como responderia?

Como você se define ao basear-se nas suas escritas?
Sou alguém que prezo pela simplicidade e humildade. A minha escrita corresponde um pouco sobre o meu universo introspectivo. As letras falam por mim.

Acompanhem o projecto CONEXÕES ATLÂNTICAS neste link

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