quinta-feira, 7 de março de 2019

DEZ PERGUNTAS A... CRISTINA MOITA


Agradecemos à autora CRISTINA MOITA pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Escrever é uma necessidade ou um passatempo?

Um misto das duas, embora sinta na escrita mais uma necessidade, as ideias surgem espontâneas, há que as deixar sair! Não temos que ficar com tudo só para nós, a escrita é um meio de comunicação por isso é para ser usada como tal.

2 - Em que género literário se sente mais confortável?

Na poesia, sem dúvida! Acho que é mais ou menos como na culinária, posso gostar de fazer cozinhados, mas se gosto muito mais de fazer bolos é por lá que me perco.

3 - O que escreve é inspiração ou trabalho?

Inspiração! O meu trabalho é muito mais com números, tento não cometer erros com as letras, mas não faço disso uma preocupação doentia ou maníaca, deixo para quem trabalha com elas.

4 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

A criatividade dos meus pensamentos, se conseguir acrescentar alguma coisa às pessoas com ela fico contente.

5 - Qual o seu público alvo?

Adultos e crianças. Gosto mais de partilhar os meus escritos com gente, humilde, culta ou inculta, não gosto de elites! 

6 - Em que corrente literária acha que a sua escrita pode ser incluída?

Nunca gostei de correntes, mas elas têm que existir em algumas coisas, por isso leiam a minha poesia e aprisionem-na por onde quiserem.

7 - Quais as suas referências literárias?

As minhas primeiras referências na poesia chegaram-me pelo fado nos lábios da minha mãe, fui-me apaixonando pelas letras que ela me cantarolava, cantadas na altura pela Amália e outros grandes fadistas, com letras de grandes escritores. Tenho várias referências na poesia, não posso falar só de uma, estaria a mentir com tantos poetas e escritores bons e conceituados de que gosto como o Alberto (risos), António Aleixo, Mário Sá Carneiro, Albert Einstein, Florbela Espanca, Fernando Pessoa, Carlos Drummond, Paulo Leminski, Simone Weil, Antoine de Saint-Exupéry, Vinícius, Camões, Bocage, Confúcio, o Toy (da ilha do amor) e tantos outros. Quando comecei a escrever em alguns sites de poesia assim como o Luso Poemas, fui aos poucos descobrindo a existência de muitos outros bons poetas que desconhecia, que também me impulsionaram e me incentivaram e incentivam a ler mais e a escrever até hoje.

8 - O que costuma fazer para divulgar o que escreve?

Quando tenho tempo partilho algumas coisas nos meus sites. Tenho a sorte de ter encontrado pessoas no meu caminho, muito importantes para mim, que me têm dado incentivo e ajudado a divulgar e a editar.

9 - O que ambiciona alcançar no universo da escrita?

Quando partilhada que o outro goste e que se sinta bem acompanhado com o que lê. A escrita só por si é um ato mais solitário de comunicação, deixa de ser tão solitária quando compartilhada. Por isso quando a partilho em livros ou em sites pretendo chegar a toda a gente, gosto de me sentir acompanhada por opiniões que me façam evoluir , e ao outro, quer na escrita, quer como ser humano. Crescimento.

10 - Que pergunta gostaria que lhe fizessem e como responderia?

Gostava de viver num mundo mais justo? R: Sim. Detesto injustiças!

1 comentário:

Toca a falar disso