LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELO AUTOR
A seu modo, guerreiras e benditas, todas são
certamente divindades.
A seu modo, ou a modo dos devotos, traçaram caminho
diverso, torto mesmo, e outros resolveram segui-las. Transfiguraram-se em
trilhas, modus vivendi, horizontes.
As mortais, deusas transmutadas em vida, fascinam
mais. Inventaram-se desnudaram-se, revestiram-se de concreto e doçura. Não
derivaram da imaginação alheia, mas da delas, decerto. Ao contrário, foram
forjadas pela vida, tão inimaginável e tão presente. E umas viram-se nas
outras.
Sobre elas, o médico Manoel Fonseca pesquisa,
indaga, faz a anamnese, mas foge da terapêutica, não prescreve tratamento, até
porque são hígidas (ou não) e, no receituário, prefere, para bem delas e nosso,
recitar sonetos.
Já o poeta Manoel admira-as de longe, lusco-fusco de
fantasia e realidade. Ensaia aproximação, troca mesuras, corteja-as, relata-nos
suas façanhas, idealiza encontros e dele nascem sonetos.
Poesia e mulher, tantas vezes confundidas,
embaralhadas (e embaladas) numa só. E uma alimenta-se na outra. Rima e cabelos,
trova e pernas, redondilha e ancas, madrigal e sedução, enjambement e
cavalgada.
E o poeta alimenta-se de todas. Fagocita e, em
versos, as coloca no altar, santifica as guerreiras e humaniza as benditas.
Para a nossa adoração.
Felipe Barroso
Pastorador de Nuvens
Benditas &
Guerreiras de Manoel Fonseca
Composto de 46 poemas divididos em quatro idades históricas: a Antiga, a Média, Moderna e Contemporânea, “Benditas & Guerreiras” acrescenta mais uma: a das deusas primordiais. Aquelas que antecederam a própria História. Pótinia da Turquia, por exemplo; Pacha Mama, do Chile que, como a outra, também se confunde com uma mãe universal; Cy, a deusa mãe brasileira; Iemanjá e Iansã, da África, e Brígida, uma deusa celta. As outras deusas, mais orientais, seriam Amaterasu, do Japão, e Aditi, da Índia.
Dividida em várias partes, “Benditas & Guerreiras”, de Manoel Dias Fonseca
Neto, é uma homenagem às mulheres na história da humanidade. “Este livro, diz
ele, logo no início, nasceu de uma indignação intelectual”. E explica. Afirma
que sua mulher, Iracema Serra Azul, ficou perplexa quando percebeu que a
maioria das deusas, na mitologia antiga, eram do sexo masculino e não feminino.
Para dar mais evidência às deusas e às mulheres da História, por extensão,
sugeriu ao marido, Manuel Fonseca que, além de médico e mestre em Gerenciamento
de Sistemas Locais de Saúde, também é poeta, publicar um livro no qual as
divindades e os heróis femininos e não masculinos fossem destacados. Foi assim
que surgiu “Benditas & Guerreiras”.
Saibam mais do autor e do livro neste link
BENDITAS & GUERREIRAS - MANOEL DIAS DA FONSECA NETO -
EXPRESSÃO GRÁFICA E EDITORA LDA
ASSESSORIA LITERÁRIA IN-FINITA
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