MANUAL DOS OFÍCIOS – um
conto longo sobre a anuência do mal
SINOPSE:
O protagonista desta
obra rememora a sua vivência por via dos ofícios com os quais se cruzou ao
longo da vida.
O amor aparenta ser
central nesta sucessão de missões na Bósnia e Herzegovina, mas depressa nos
apercebemos da vacuidade desse sentimento.
A reflexão impõe-se-nos
como elemento fulcral desta reconstrução sucessiva de identidades por entre as
diversas pessoas conhecidas, possuídas e amadas. Por entre enredos quase
folhetinescos e recordações de momentos de sofrimento, perdemos o rumo às
nossas crenças por momentos e reencontramo-nos com velhos preconceitos. Ficamos
a saber quais os remansos do medo onde se alberga a justificação da violência
contra idosos, mulheres, crianças; enfim, todos os aspectos do Outro que nos
dilaceram e, por vezes, comovem.
Existe mais do que uma
mente na experiência de se ser humano? Como conciliar a ideia de justiça com o
conhecimento cabal da injustiça? De que forma o facto de sermos parte de um
império morto nos faz ambular pelo mundo fora fingindo estarmos vivos? Qual a
natureza do mal e qual a relação dessa natureza com a nossa existência? Estas e
outras questões emergem das experiências do primeiro-cabo cabo-verdiano, que
nos guia por entre as trincheiras da manutenção da paz.
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