“E pra não dizer
que não falei das flores…“
Como diz a
canção de Geraldo Vandré, “Quem sabe faz a hora e não espera acontecer…”
embalada pela melodia, lembro de uma pessoa que representa cada palavra dessa
frase: Alice Vieira.
Tive a imensa
satisfação de deparar-me com Alice Vieira, no primeiro lançamento de livros que
assisti em Lisboa, do autor Manuel Machado. Identifiquei-me com a sua poesia,
anos atrás, ainda no Brasil e tenho sempre um olhar atento para as suas novas
publicações e andanças. E sem esperar que me apresentassem, fui até lá, troquei
algumas palavras e afastei-me com mais admiração pela simplicidade e
generosidade dessa imensa mulher e escritora.
E para a minha
imensa alegria, Manuel Machado foi com Alice Vieira no primeiro SARAU da
In-Finita, no Palácio Baldaya, e claro, foi a autora de destaque que
simbolicamente abriu as portas dos nossos eventos em Lisboa.
Fui ao
lançamento do seu mais recente livro, pela editora Leya e me comprometi em
divulgá-la, apenas por carinho, pois no universo que cerca Alice, sou uma gota
do oceano. Também estive para um abraço na Feira do livro de Lisboa e na Festa
do livro de Belém. E, como sempre, fui recebida com o mesmo carinho do primeiro
dia. Não faço isso por ser uma escritora conhecida por seu talento
internacionalmente, acompanho Alice pelo exemplo da Mulher que é, pela
admiração que tenho por sua grandiosidade como ser humano.
Uma querida que
tornou-se presença, nem sempre constante, mas incentivadora e apoiadora dos
nossos trabalhos. E assim, foi, com a mesma generosidade que lhe é peculiar que
aceitou para ser a autora convidada de destaque do 3º Festival de Poesia de
Lisboa, na mesa redonda com o tema: Poesia Infanto Juvenil, no Instituto
Camões. E para a minha surpresa, os meios de comunicação, por mais que tenham
sido contactados, “esqueceram” de divulgar uma notinha sobre um evento tão
importante para Portugal e seus autores, ainda mais com uma representatividade
como Alice Vieira presente. Uma honra e privilégio, pois sabemos o quanto a sua
agenda é cheia de compromissos. Enfim, houve outras faltas de atenção da parte
dos portugueses que fica para outro texto.
Resolvi falar
das flores e das sementes que Alice joga pela sua caminhada. Uma mulher que não
espera acontecer, que escreve e contribui com a história do seu país, da língua
portuguesa, da literatura com autenticidade, verdade, paixão e entusiasmo, sem
arrogância, estrelismos ou vaidades.
No dia 3 de
novembro, às 11:00, Alice Vieira estará novamente entre nós, na VI Tertúlia da
In-finita no Palácio Baldaya.
Completando um
ano de eventos da in-Finita em Lisboa, só me resta finalizar esse texto com muito obrigada, Alice Vieira!
Saiba um pouco mais sobre Alice Vieira:
DRIKKA INQUIT
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