quinta-feira, 30 de agosto de 2018

DEZ PERGUNTAS A... SANDRA RAMOS


Agradecemos à autora SANDRA RAMOS a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Considero-me uma pessoa activa e com interesses vários, pelo que múltiplas vezes dou por mim a tentar fazer tudo e ir a todas, como se costuma dizer. Vivo na ânsia de me realizar a vários níveis, o que faz da organização o meu fio de prumo. Como autor, gosto de partilhar perspectivas de factos comuns da vida, mas sob um prisma mais intimista, num registo pessoal, habitualmente minimalista.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Sendo ainda muito recente a minha iniciação nesta arte das letras, para já, confesso, que é ainda muito de inspiração. Foram anos a pensar que só agora passaram a papel, há muito trabalho de casa feito. Acredito, contudo, que com o tempo, a transpiração venha a ganhar a corrida.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Escrever é para mim um prazer, desde sempre, mesmo do tempo em que as composições escolares eram um tédio para os meus colegas, mas para mim já era a possibilidade de ser criativa. Gosto de partilhar perspetivas  e opiniões, e perceber que há pessoas que se identificam com esse raciocínio.

4 - Por que escreve poesia?

A poesia é ainda a excepção na minha escrita. Habitualmente escrevo prosa, é o registo onde me sinto mais confortável. Nesta minha recente aventura pelo mundo das letras, tenho verificado que existe poesia contemporânea tão boa, que tenho um certo pudor em escreve-la, por achar que estou muito aquém daquilo que vejo por aí. Tenho, no entanto, consciência que é um assunto em desenvolvimento.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

Coordeno um blogue (https://escrevinharsandraramos.wordpress.com/) e uma página de Facebook: https://www.facebook.com/SR.Escrevinhar/   desde Dezembro 2017.
Participei num concurso de novos autores da Editora Cordel d’Prata, onde recebi o prémio de Menção Honrosa (“Somos mais do que Histórias”), e  participei também num Concurso de Speed Writing , o primeiro em Portugal, de onde resultou o livro “ Minutos de Historias”, que inclui 3 histórias que escrevi conjuntamente com outros autores.
Participei também em Coletâneas (5 Sentidos II, Sinfonia do Amor) e agora na Conexão Atlântica.
Sou cronista residente duma revista online - Bird Magazine - onde escrevo quinzenalmente.

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Têm servido como rede de difusão. Até há pouco tempo usava apenas a minha página de Facebook para partilha, o que condicionava o acesso a  amigos ou familiares. Com a criação da página e do blogue, alarguei o número de seguidores, e os contactos têm crescido exponencialmente. É muito interessante recebermos retorno dos leitores, alguns dos quais me contactam por mensagem, mostrando-se sensibilizados com algum texto em particular, como aconteceu com dois ex- sem abrigo, e também com uma enfermeira.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

É necessário conhecer o seu público, e ser direcionado nesse sentido. Importa saber avaliar o género em que se insere, ou a capacidade do autor em se alargar a vários géneros. Isso é o passo essencial. Depois é necessário promover os contactos, difundir eventos e circular no meio. O conhecimento pessoal é também importante para conhecer as especificidades e agir em conformidade.

8 - O que ambiciona como autora?

Escrever faz parte de mim, é um prazer indispensável ao meu bem estar. Para além da possibilidade de expressão, é o retorno dos leitores que me alimenta. Para já, sendo tudo tão recente, espero aumentar o meu público e divulgar os meus trabalhos. E aprender, aprumar-me, evoluir, tornar-me flexível nos géneros e iniciar-me em registos que ainda não arrisquei.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

Livro físico. Não há como o contacto com o papel, o cheiro, a letra. É como comparar uma conversa online com uma conversa de café, com o olhar do amigo, o jeito do amigo. Talvez seja uma preferência romanceada, mas soa-me a maior presença. Ironicamente, escrevo sempre em computador, porque me corrijo frequentemente, e a minha letra deixa muito a desejar, nem eu me entendo…

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Faria sentido perguntarem-me porquê só agora, aos 42 anos, tornar públicos os meus textos.
Porque andei distraída, ou concentrada em fundamentar uma vida profissional e pessoal, deixando os meus interesses pessoais para depois. Tive a sorte de ter uma amiga de infância que me chamou a atenção para o facto, e me instigou a fazer qualquer coisa por mim. Foi o pontapé de saída para o Concurso de Novos Autores, e a partir daí, meus amigos, escreverei até que a mão me doa.

Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link

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