Oh S. Pedro,
como eu te compreendo!
Tramaste-me, eu
sei, mas já te perdoei. Que confusão deve ir na tua cabecinha, mandaste-nos
tempo ameno e todos refilámos, alguns até ajoelharam pedindo chuva, pois a seca
era inevitável, as albufeiras estavam vazias, as barragens também, enfim,
tínhamos que fazer contenção nos gastos de água. Mandaste chuva, já fora de
tempo, mas mandaste, todos reclamámos, pois até as minhas mini férias
estragaste. Pedimos tempo bom, sol e calor para umas férias “relaxadas” nas
lindas praias do nosso Portugal.
Ouviste e
mandaste o que pedimos, sol e calor.
E agora do que
reclamamos?!
Agora, todos
reclamamos o calor intenso, fora do nosso controle. Intenso! Demais! É que
assim nem dá para sair de casa. E a praia? Pois é, só mesmo dentro de água.
Oh S. Pedro, não
queremos tanto calor. Espera, vai devagar, não mandes ainda, chuva e frio,
ainda quero passear à beira mar.
Coitado do S.
Pedro, como eu o compreendo.
MARIA ANTONIETA OLIVEIRA
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