Não há poesia
sem paixão.
E não há poetas
sem loucuras.
O que faz da
paixão a maior loucura…
João Dordio
Poesia. Poesia no sentido mais latente, visceral.
Que ultrapassa o ser criativo e transforma-se, sem limites, sem regras, sem
parâmetros. Poesia livre, sem fronteiras, amarras ou estética. Apenas o ser poético
que transborda em ousadia e cria. Estilos misturam-se em originalidade e
despertam questões antigas, o limite entre poesia e prosa poética. Mas a
liberdade da escrita de João Dordio, revela que o autor buscou um espaço só
seu, e distante de formalidades ou correntes literárias, utiliza ferramentas independentes
e muito pessoais para se auto definir.
Poesia, que grita e silencia.
Poesia, do encontro de si mesmo.
Poesia, que enlouquece.
Poesia, que transcende as coisas do amor.
NÃO FAÇAS BARULHO. FUI ALI GRITAR QUE TE AMAVA é uma
síntese do ser apaixonado, com todas as verdades, inquietações e loucura.
Poesia que pede ar, para respirar.
Poesia que pede compreensão, pelo amor desmedido,
incomensurável.
Poesia que pede esperas, para acontecer.
Poesia que desperta os sentidos.
Poesia que questiona o íntimo mais obscuro.
Poesia que quer sorver todos os sentidos.
Poesia que sufoca, dilacera, escraviza, faz sofrer.
Poesia que aconchega, acalenta, harmoniza.
Poesia que liberta.
NÃO FAÇAS BARULHO. FUI ALI GRITAR QUE TE AMAVA é um
livro para ficar, no lado de dentro, daqueles que buscam uma forma não
convencional para definir o que há de mais liberto, verdadeiro e íntimo no
sentir e no viver, do amor, das loucuras e da paixão desmesurada na criação
poética.
DRIKKA INQUIT
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