Margarida
Cimbolini desnuda-se em Vivências. De corpo, alma, vida. Faz das palavras arte.
Transforma dores e solidões em ferramentas para compor divinamente a escrita
poética. Usa as alegrias e o amor, para extravasar o que transborda pelo lado
de dentro. Busca, vasculha, garimpa e lapida. Os sentimentos, as vivências, o
estar e ser. Sabe o caminho que percorre e não tem dúvidas de onde quer chegar.
Conhece preciosidades e o que há de melhor e usa a seu favor, a favor da
expressão, da literatura, da poesia.
O livro é um
convite para dar as mãos e percorrer com a autora esses caminhos, tão bem
trilhados e traçados em cada verso ou frase. Caminhos cheios de surpresas,
ensinamentos, que causam estranhezas ou contentamento. Que nos fazem cúmplices
nesse desnudar da alma. Que partilham sentidos e emoções, tão comum entre todos
nós, mas nos poemas de Margarida Cimbolini, criam vida, melodia, forma e cor. E
quase podemos tocar, na imagem lírica, na metáfora, nas entrelinhas que
despertam sensações e intimidade.
Intensidade em
viver, no verso, na paixão, no sentir, no pulsar inesgotável, na ferida
inevitável. Na inquietação do ser mulher, no desejo ardente – ausente. Na
plenitude que avassala – presente. No limite de si mesma, que quer ultrapassar
e ousar.
Alinhavos do
Tempo, Delírios da Madrugada, Poesia da Terra e Vivências, conversam entre si,
nas passagens de uma vida, cheia de experimentações e sentir. No
amadurecimento, nas contradições, nos encontros, nos desejos, nas solidões de
uma alma feminina, que tem sensibilidade e sabe, com maestria unir letras e
usa-las a seu bel-prazer, instigando, experimentando, provocando, seduzindo,
acalentando, abraçando, abrigando a todos que a leem.
Um livro de
paixão, de emoção, como a cor vermelha que traz tantos significados, do amor
que extravasa, da dor que dilacera, da euforia que enlouquece, do desejo
insaciável, das perceções e questionamentos. Margarida Cimbolini vai além, com
a força, o entusiasmo, o querer de quem faz da poesia um relicário de
Vivências.
VIVÊNCIAS, de
Margarida Cimbolini é o número I da Coleção POIESIS, coordenada por João Dordio
e produzido pela IN-FINITA.
Um pouco mais
sobre a autora:
BIOGRAFIA
Margarida
Cimbolini nasceu a 9 de maio de 1958 em Lisboa. Estudou na Escola Primária do
Restelo e na Escola Secundária Liceu de Oeiras. Formou-se como Educadora de
Infância na Escola Superior de Educação João de Deus. Licenciou-se em História
de Arte na Universidade Autónoma. Neta, sobrinha e filha de poetas e livreiros,
viveu sempre no meio das letras. Começou a escrever muito cedo e toda a vida
escreveu poesia, crónicas e contos.
Destaque para o
seu tio-avô, Alfredo Guisado, contemporâneo de Fernando Pessoa, cofundador da
Revista Orfeu, poeta de destaque participante no grupo Orfeu com várias obras
publicadas e considerado hoje um poeta injustiçado em relação aos seus pares.
Margarida
Cimbolini recebeu, em 1975, o conhecimento de PREM RAWT na ASSOCIAÇÃO DE RAJA
YOGA, formação que exerceu durante 8 anos.
Casou duas
vezes, teve uma filha do primeiro casamento e um filho do segundo, sendo agora
viúva.
Frequentou a
Escola Lusitânia Feminina de Lisboa, curso que não completou, bem como vários
WORKSHOPS sobre astrologia, tarot e ciências esotéricas.
Viajou por toda
a Europa e América tendo vivido em França, Bélgica e Amsterdão, onde
desenvolveu a atividade de Antiguidades e obras de arte, atividade essa que
ainda mantém.
Realizou
exposições de Antiguidades e de Arte por todo o país como empresária na empresa
Linho-e-Velho, fundada em 1992 com sede em Linda-a-Velha e com várias lojas em
Lisboa com o mesmo nome.
No ano de 2010
começou a publicar nas redes sociais onde recebeu várias menções honrosas.
Pertence a 760
grupos de poesia onde publica regularmente.
Participou em
mais de 30 Antologias Poéticas, bem como em várias tertúlias literárias e
debates sobre literatura, poesia e obras de arte. Publicou um livro com o
titulo “Cartas de Amor”, apresentado pelo professor Francisco Queiroz, e que
esgotou rapidamente, estando já na 3ª edição com algumas modificações.
Foi consultora
no museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, atividade que manteve até 2013.
Possui dois
blogues (“Mar de Verdes Versos” e “A Cor do Vento”), com cerca de 1800 poemas.
Neste momento
dedica-se à escrita e ao comércio, avaliação e restauro de Antiguidades e obras
de arte.
DRIKKA INQUIT
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