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Fazer Poesia
Fazer poesia,
inventar palavras, recriar significados, esperança revolucionária de poeta que
desencadeia mudança na alma e na paisagem. Não importa se a paisagem é feita de
coisas, de sentimentos, de relações, mas, é esse mundo inventado que faz tempo
e espaço dançar numa infinita valsa cósmica e pousarem numa folha de papel… Ah,
se os rabiscos permanecessem no livro impresso! Entre o rabisco e o livro está
o ofício do poeta numinoso, fingidor, dionisíaco e sonhador. Lapidar o instinto, a intuição e caminhar em
busca da linguagem liberta de significados esperados, do poema puro e
reconciliador do tempo mítico, festivo e inútil, tempo poiésis. O espiral do
fazer poético é uma busca de libertação do poeta de sua obra, um desapego
sofrido e gozado. Um gozo sem limites agora ao seu dispor! Reiventem!
Dinaldo Lessa
Das flores e do
tempo é um convite do autor, para a
experimentação do sentir poético. É o atalho oferecido para a entrada de um
universo paralelo, onde as palavras tornam-se ferramentas dos sentidos e do
sentir. É a lapidação das letras e dos elementos, concretos e abstratos
utilizados por quem faz da escrita um caminho a ser explorado para quem o
quiser seguir. A poesia de Dinaldo Lessa, é (des)estruturada, é elaborada, é um
despertar para as diversas formas da criação. Com habilidade e maestria, o
livro é construído a partir dos rabiscos, ensaios, olhares que ultrapassam,
confundem-se e aliam-se ao tempo. O tempo da criação. O tempo das percepções. O
tempo dos sentimentos. O tempo da observação. O tempo despertar. E esse tempo é
trabalhado, entre o ontem, o hoje e o amanhã, manipulado pelas ferramentas
ocultas nesse ato de construir a sua própria forma de expressar a linguagem do
que vai além do que se vê ou sente. É a concretude do ato de criar e sentir. É
a abstração que vaga por entrelinhas e finaliza em palavras com elos que se
interligam e despertam. Despertam afetos, despertam o regojizo, despertam a
admiração, despertam o desejo. Do autor. Do leitor. Das flores e do tempo é um passeio pelos perfumes e cores de um
espaço leve, belo, romântico. E também um sacudir de pensamentos, emoções e
linguagens. No tempo em que tudo permanece. No tempo da poesia. Dinaldo Lessa
desbrava, com lirismo e metáforas, os espinhos e as flores que o tempo lhe
trouxe.
DRIKKA INQUIT
Lindo Adriana, super emocionado. Aproveito para agradecer imensamente a sua "fala/escrita".
ResponderEliminarOi Tânia, vc é sensacional! Apesar dos pesares, encontra disposição p divulgar o seu belo trabalho, ressuscitando a poesia tão esquecida! Sucesso sempre! Abç.
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