LIVRO GENTILMENTE ENVIADO PELA EDITORA
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Numa altura em que as
correntes literárias parecem ter caído em desuso, ou está fora de moda
catalogarem-se as criações e os autores desta era digital, arrisco dizer,
embora de forma simplificada, que os autores de poesia, na hora de escreverem,
dividem-se em duas tendências: de um lado os neo-românticos, de outro lado os
universalistas.
Na leitura que fiz dos
poemas deste SEMENTES DE HUMANIDADE, de José Carlos Pereira, não consegui
deixar de me lembrar dos fundamentos bases do movimento romântico do século
XIX. Contudo, e porque já se passaram duzentos anos e vivemos numa era bem
distinta, existem elementos usados nos textos deste livro que, noutro período,
seriam considerados inadequados e, talvez mesmo, contrários ao romantismo. Por
essa razão, no primeiro parágrafo, eu identifiquei os neo-românticos.
Tal como há dois
séculos, os poemas deste livro retratam o drama humano, as questões do EU, a
religiosidade, a paixão, os sentimentos pelo outro e pela natureza, baseando-se
nos momentos de inspiração fugaz que a vida proporciona. Ao mesmo tempo somos
brindados com os tais elementos contrário à corrente literária original que, no
meu escasso conhecimento académico, remeteu-me mais para o realismo e até para
o humanismo.
O enfoque do autor na
busca pelo entendimento, através dos sentimentos e emoções; a extrema
sensibilidade sobre os aspectos mais frágeis do outro; e a presença constante
do elemento divino como rumo e/ou explicação para os desafios que a vida
coloca, dão-nos a ideia clara sobre os propósitos de José Carlos Pereira ao
compilar os textos que compõem o livro.
SEMENTES DE HUMANIDADE,
mais que um livro de poemas, é um compêndio de textos com forte dose de valores
morais, gritos de esperança, escritos por alguém que apenas dá às suas palavras
o cunho e testemunho daquilo que aprendeu durante todo o seu percurso
académico, aliado à experiência adquirida ao longo da vida.
MANU DIXIT
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