Dois mil e tal amigos no facebook, será
que os conhecemos a todos?! Claro que não! Então, porque são tantos? Para que
os queremos?
Passo a explicar.
Dos que conheço, uns são familiares,
familiares de familiares, ex-colegas de curso, ex-colegas de emprego, ex amores
e amores actuais, e depois, amigos e amigos de amigos, onde as palavras se
cruzam nos sentires da vida.
Graças a Deus tenho muito bons amigos.
E, muitos bons amigos.
A seguir, vêm os amigos chamados de
virtuais, porquê tantos? Pelos mesmos motivos já apresentados anteriormente.
Amigos de amigos e, aqueles que sentam as palavras nos caminhos partilhados. E
quando estes últimos passam de virtuais a reias, em que os olhares escrevem as
mesmas palavras, é uma dádiva dos céus.
Por fim, há os oportunistas e também os
convencidos. Os oportunistas mal se aceita a amizade, de imediato enviam uma
mensagem particular, a “oferecer” os seus serviços, desde dinheiro a outros,
sempre com a amabilidade de “ajudar” o novo amigo. Os convencidos, convencem-se
mesmo, que são o cavaleiro que há muito se aguardava, para sermos felizes.
Convencem-se que são o que não são e que, pelo facto de se estar numa rede
social, é apenas e só, porque nos sentimos sós, e precisamos de alguém que nos
faça companhia, e, esse alguém, é precisamente, “aquele”. Claro está, que
qualquer um destes dois últimos grupos de “amigos” virtuais, deixa de existir
logo após a descoberta das suas intenções.
Dos que sobram, e continuam sendo mais
de dois mil e tal, há os que interagem e os silenciosos, mas, pronto, está bem,
ficam todos.
MARIA ANTONIETA OLIVEIRA
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