O tempo é, cada vez
mais, uma unidade de medida irremediavelmente cruel e, muitas vezes, nem damos
conta da sua passagem. E a prova do que acabei de expressar é a recente
realização do V Sarau Poético In-Finita, no Palácio Baldaya. Parece que foi
ontem a reunião que deu origem ao protocolo de parceria, que nos permite
organizar iniciativas literárias na biblioteca do palácio, e já passaram três
meses, com a realização de oito eventos.
Desta vez, devido à
proximidade do dia da mãe e das celebrações da revolução de Abril, a
generalidade dos poemas ditos/lidos (em diferentes suportes) abordaram essas
temáticas. Num ambiente muito sereno e familiar, a hora e meia disponível
chegou para que conseguíssemos, pela primeira vez, quatro rondas de leituras.
Entre repetentes e mais uma estreia, deu-se voz (falada e cantada) à lusofonia
contemporânea, intemporal e de distintas origens, e ainda houve tempo
necessário para que eu e Adriana Mayrinck falássemos mais detalhadamente do
projecto IN-FINITA e de possíveis trabalhos futuros.
Falar mais deste V
Sarau é repetir o que já foi dito sobre os que o precederam, isto é, a
disponibilidade dos autores continua elevada e de acordo com os nossos
objectivos iniciais. Afinal de contas, decidimos fazer estes eventos para
aproximar os autores do público… e pouco a pouco, evento a evento, vamos
conseguindo levar a água ao nosso moinho.
MANU DIXIT
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