quarta-feira, 9 de maio de 2018

AS CRÓNICAS DA AVÓZITA... INCONGRUÊNCIAS DA VIDA


INCONGRUÊNCIAS DA VIDA

Nunca gostei que me dessem ordens, no entanto, tive que obedecer à minha mãe até aos meus vinte e um anos, quando casei. Bem, isto não interessa, ou talvez interesse, depende da interpretação.

Enquanto estudei, “obrigaram-me” a ler Júlio Dinis, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, Camões, entre muitos outros. Fui mesmo obrigada a ler.

Não gostava de ler. Durante muitos anos, não gostei de ler. Porém, com quinze anos já escrevia os meus poemas, desabafos e paixões, sentires e recordações.

Escrevi, escrevo e quero continuar a escrever.
Quero que os jovens me leiam.
Quero que os adultos me leiam.
Quero que em cada idade me interpretem à sua maneira.
Sim, quero que me leiam.
Gosto que me leiam, sem obrigação de o fazerem.
Pois é, gosto que me leiam.

Nota – Ainda hoje, não gosto de cumprir ordens.

MARIA ANTONIETA OLIVEIRA

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