quarta-feira, 18 de abril de 2018

EU FALO DE... PARA SER CÉSAR



Cada um é responsável pelos seus actos e eu, pelo menos, bem ou mal, tenho assumido aquilo que digo e faço, independentemente das razões, ou falta delas, que me assistem.

E se mantenho essa postura em questões, sobre as quais não tenho a mínima obrigação de me explicar, mais facilmente o faço quando se impõem justificações.

Dentro destes meus parâmetros de conduta, e para que a coerência, que eu tanto defendo, seja visível e notória, não abro excepções, em hipótese alguma.

Tenho plena consciência que, muitas vezes, e aos olhos de muitos, o meu rigor é excessivo ou despropositado mas, como não actuo em função das opiniões de terceiros, não pretendo abdicar de códigos e regras, que acho fundamentais, na condução dos projectos em que me envolvo.

Tal como tive oportunidade de escrever, inúmeras vezes, noutros textos, há uma qualidade/defeito que tem-me acompanhado durante toda a vida: a racionalidade sempre se sobrepõe à emotividade. E se, em algumas situações, essa característica tem consequências menos positivas, em questões de trabalho acaba sempre por ser útil que assim seja.

Sou apologista do “Trabalho é trabalho; conhaque é conhaque”, e sirvo-me dessa ideia para pautar os meus comportamentos de forma a dar o exemplo.

Felizmente, quando confrontado com momentos que exigem resposta coerente e imediata, consigo fazê-lo. Sei que isso choca e, em alguns casos, chega a melindrar e ferir susceptibilidades, no entanto, não posso, não devo, e não quero ter dois pesos e duas medidas, no modo de agir, sob pena de actuar com dualidade e deixar de ser visto, sentido e entendido, dentro dos tais parâmetros comportamentais que tanto apregoo como essenciais.

Para ser César não basta parecê-lo ; tem-se de sê-lo!

MANU DIXIT

2 comentários:

Toca a falar disso