O QUE A MINHA CANETA ESCREVEU não é apenas um livro do
MANUEL MACHADO com poemas selecionados e
um projeto bem elaborado pelo
coordenador da Coleção, STATUS QUO, Emanuel Lomelino.
O livro é um portal que nos leva para passear por algumas horas inebriados pela
boa escrita e diversidade dos temas. Ora com dor, ora com amor, ora olhando
para dentro de si, ora com saudosismo, mas sempre transbordando de emoção.
E foi em uma tarde de sábado ensolarado e quente em Lisboa que conheci o autor
e obra no lançamento do seu primeiro livro. Só isso já seria o suficiente para
discorrer sobre a emoção que todos nós, autores, sentimos ao publicar o nosso
primeiro "filho". Sei bem o que significa esse momento e apenas
poderia estar sendo solidária, mas fiquei bastante satisfeita com o que li e me
fez admirar e divulgar o autor e esperar por mais.
Além disso, deparo-me com Alice Vieira, apresentando o livro que por si só já
havia me encantado. Estava ali, olhando para uma das poetisas mais consagradas
e que no lado de lá do oceano, por muitas vezes me fazia mergulhar inebriada em suas palavras. É, ela estava
ali, bem perto para uma aproximação e claro, ser bajulada pela fã, que
surpreendeu-se e passou a admirar ainda mais, pela gentileza, delicadeza e
imensidão. Não só de sua obra, mas do seu ser. E levo os ecos de suas palavras,
que com uma simplicidade sem igual, mostrou e iluminou caminhos. E como se não
bastasse, amigos que curto, e acompanho no facebook, saíram da rede social e me
acolherem com tanto carinho e atenção. Foi um encontro bem agradável e
divertido, que me fez pensar, no quanto existem pessoas tão queridas, e que sem
esse contato virtual, talvez fôssemos privados de suas presenças e conhecimento.
Isso sem contar com a dose extra de emoção, que instalou-se e transbordou na
poesia, na música e no olhar de todos os presentes.
Foi apenas uma tarde de sábado, que poderia ser como tantas outras iguais, mas onde a arte, a sensibilidade, a vida, resolvem se apresentar ao mesmo tempo no palco para brilhar, só nos resta aplaudir de pé e reter na lembrança tão boa sensação, voltando a casa, com a alma radiante.
Foi apenas uma tarde de sábado, que poderia ser como tantas outras iguais, mas onde a arte, a sensibilidade, a vida, resolvem se apresentar ao mesmo tempo no palco para brilhar, só nos resta aplaudir de pé e reter na lembrança tão boa sensação, voltando a casa, com a alma radiante.
Neste dia, o sol brilhava e aquecia dentro do
museu/biblioteca onde a vida marcou um encontro, convocando ao mesmo tempo
pessoas muito especiais que fazem a diferença onde quer que estejam.
E sigo ainda sorrindo, dias depois, ainda com o
coração aquecido.
DRIKKA INQUIT
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