Puro lirismo. É assim que pensamos Bárbara
Lia, autora de Forasteira, ao abrir a primeira página do livro. A alma da poeta
que traduz o inconformismo pela desumanidade e que também mergulha nos
sentimentos mais íntimos, revela-se a cada estrofe.
Com uma identidade peculiar na escrita e uma
personalidade marcante que fica bem pontuada em cada frase, a autora nos conduz
por todos os caminhos que a visão da alma poética é capaz de levar. A
inquietação infantil do mundo a descobrir, o florescer dos sentimentos, o
compreender-se mulher na totalidade dos sentimentos e percepções, o entusiasmo
pela vida e os dissabores pelas vivências que deixam marcas, são os reflexos
que por entre as palavras que dançam nas páginas bem elaboradas, dessa
menina-mulher.
Que fez a travessia pelo mundo e pelo
tempo, sem perder a docilidade e o sonho de menina, mas ao mesmo tempo,
acumulando no olhar, a experiência e as marcas de quem percebe o ser humano na
sua mais dura vertente. Forasteira da vida e de si mesma, segue por vários
caminhos, na arte da escrita e mantém inalterado o poder transformador de não
se conformar com o feio, o distorcido, o desumano, seja na poesia ou na
vivência, e revesti-lo de encanto , beleza e compaixão.
O Livro é o retrato fiel da alma da autora,
relatado por Fernando Koproski no prefácio, traduzindo com perfeição o que
encontramos na vivência poética de Bárbara Lia: filha de Florbela Espanca com
Vinícius de Moraes. E isso já revela tudo.
Um abraço tropical
DRIKKA INQUIT
Maravilhoso texto sobre a obra poética de Bárbara Lia. Parabéns. Adriana. bjns
ResponderEliminarGrata José Manuel pelo comentário e incentivo.
ResponderEliminarAmei o texto Adriana... Um beijo desde o Brasil.
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