As
andanças e navegações pelas águas da literatura são infinitas e atemporais.
Rios
que desaguam em oceanos infindáveis de prosa e rima, poças que retêm o
real/imaginário do poeta e do que quis ocultar, mas que se revela, sutilmente
no deslizar pelas entrelinhas.
O
prazer de mergulhar nesse universo tão amplo, particular e ao mesmo tempo
exposto da alma de quem escreve, é para mim, uma satisfação que chega ao
extremo da admiração e embevecimento pela arte de unir letras.
E
O TOCA A ESCREVER, desperta isso na gente. Aquele momento do dia que surge do
espaço virtual, o colírio, o arco-íris, o bálsamo que por instantes, nos tira
um pouco os pés do chão, e faz flutuar nas vivências de cada um que aqui se
mostra.
A
vontade de colecionar palavras que nos identificam , comprar livros e guardar na estante e no nosso banco
de memórias, folhear, sentir o cheiro e abraçar aquele que despertou em nós os
sentidos semelhantes, ou nos fizeram repensar, é um momento tão especial, como
o inicio de um namoro, cheio de descobertas.
E
de alguma maneira, a poesia nunca se faz indiferente. É uma via de mão dupla,
mesmo que olhares e palavras nunca se encontrem.
O
poeta e o leitor comungam, no mesmo espaço do tempo, de afinidades.
E
é por causa delas, que estou aqui, apresentando Frederico Spencer e seu livro
Abril
Sitiado, recém chegado a Biblioteca do TOCA A ESCREVER, agora, com a
contribuição mais assídua dos poetas brasileiros.
Um
poeta contemporâneo, autêntico e que deixa sua marca no tempo, ao cantar o amor
e suas contradições, expressando nas paisagens da sua terra natal, o Recife, o
sentimento de adoração, e com talento e sutileza, nos conduz para assuntos do
cotidiano revestidos de lirismo.
Acompanhe-nos.
Um
abraço tropical,
Adriana
Mayrinck
DRIKKA
INQUIT
Um abraço tropical, pois então... e beijos d'aqui de Portugal
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