quarta-feira, 8 de maio de 2024

A qualquer hora da noite (excerto 14) - Geórgia Alves

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Desde este dia, aleatoriamente se vê Cora na observação fixa de uma ambulância abandonada em terreno baldio, qual imagem de si mesma, como se na brancura enferrujada do veículo expusesse seu descaso consigo e o mal ímpeto de querer sempre amar e consertar as coisas que não têm jeito, naquela fixação punha-se na vitrine escolhida, ao fim e ao cabo, pelos mortos em vida. Tantos deram últimos suspiros da alma. Feito Cora. Homens trabalham naquela ambulância depois que deu a olhar, sobre suporte de oficina da vizinhança, trator fará eternidades deste dia.

EM - A QUALQUER HORA DA NOITE - GEÓRGIA ALVES - IN-FINITA

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