LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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No intuito de voltar para casa, permanecera, de fato, estaticamente na parada de ônibus por longos minutos. Segurava sua pasta, tipo executivo, e o cansaço da alma. Como possuía uma mente dominada pela inquietude, prestara atenção a tudo e a todos na parada de ônibus. Motivos para vãs filosofias. As bundas das adolescentes que saíam dos colégios e que ele observava com gulodice e com a certeza de que o tempo não as seguraria tão firmes. A velha senhora cheia de sacolas nas mãos que lembrava, por um momento, a solidão de sua mãe e as tantas sacolas carregadas por ela, sozinha, por toda vida. O vendedor de balas, no ponto de ônibus, que vendia uns poucos doces de aspectos envelhecidos em sua banca improvisada. Balas, chicletes e gomas meladas, derretidas pelo sol de dias a fio.
EM - OS DOZE CONTOS DE SOLIDÃO - DANIELE BARBOSA BEZERRA - IN-FINITA
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