LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Não cheguei a conhecer Marielle Franco e, ainda assim, ela faz parte da minha vida. Todas as manhãs, quando chego à Fundação José Saramago, entro pela Rua Marielle Franco, vejo a placa com o seu nome e nela deposito um beijo. A placa foi colocada na sede da fundação por decisão dos seus trabalhadores, indignados com a notícia desse crime horrível que aconteceu no Rio de Janeiro. O mar que supostamente separa Brasil de Portugal também une os países e as pessoas, por isso não foram necessários muitos dias para ficar claro que na entrada da nossa sede, em Lisboa, deveríamos reconhecer o trabalho e a figura de Marielle Franco e repudiar as políticas de fomento ao ódio, ao racismo, à homofobia, à misoginia e qualquer outro tipo de exclusão contra os nossos semelhantes. Na Fundação tremula a bandeira dos Direitos Humanos, que é o lugar onde cabemos todos. Ao seu lado está outra bandeira, a dos Deveres Humanos, que é a fórmula cívica escolhida para demonstrar que na construção da sociedade somos, todas e todos, imprescindíveis. Esse é o exemplo de Marielle, a participação cívica ativa para superar a barbárie.
EM - ELAS E AS LETRAS: SEMENTE, PRESENTE - UM LIVRO PARA MARIELLE FRANCO - COLETÂNEA - IN-FINITA
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