segunda-feira, 19 de junho de 2023

Dúvida (excerto) - CARLA DE SÀ MORAIS

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Uma orquestra, são vários músicos que tocam em conjunto e ao mesmo tempo e por vezes cada um toca individualmente.
Poderemos comparar as relações humanas a uma orquestra que nem sempre flui como deveria e alguns veem-se confrontados com certas dificuldades e complexidades.
O diálogo aberto e franco é o grande maestro desta orquestra, pois, sem ele, corre-se o risco não só de se desafinar, como também de se criar alguma desordem.
Assim, numa relação, ninguém é totalitário. Tem-se a obrigação de se expor os sentimentos, sejam eles gerados pelo medo, pelas incertezas ou pelas vontades e pelos sonhos de cada um. Dever-se-ia ser honesto e sincero de maneira que o outro consiga compreender, se um dia lhe for dito que já não se poderá continuar a viver como casal, como fora outrora.
Há situações em que ninguém conversa, ninguém diz nada e um belo dia, a frase fatídica é dita sem aviso prévio. Tudo acabou! Mas, acabou quando? Nem deram por isso, nem sequer desconfiaram de nada. Porque se algo muda, se a relação se torna frágil, se os pontos de interesse comum deixam de existir, é preciso que o outro o saiba, para ter consciência do que eventualmente poderá acontecer. Não se pode, de um dia para o outro, dizer que tudo acabou. Não se tem esse direito: pôr fim à relação sem dar a conhecer os antecedentes que o conduziram até ali.

EM - EXPRESSÃO - COLETÂNEA - IN-FINITA

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