sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

As nossas almas solitárias (excerto 17) - C. GONÇALVES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Subitamente, ele levanta-se da cadeira e puxa-me para si, as suas mãos agarram nas minhas costas, enquanto ao mesmo tempo, a sua boca rouba-me um beijo duro e arrebatador. As minhas mãos alcançam o seu pescoço e estico-me para o tocar. Consigo sentir as formas do seu corpo no algodão do pijama que trago vestido e há um formigueiro doce, há muito desaparecido, que corre nas minhas veias. Quando nos separamos, fixamos os olhos um do outro, sem dizer nada.

– A tua sorte, é que tenho de ir embora… – sinto o desejo na sua voz – temos de falar, mesmo…
– Sim… temos – digo baixinho.

EM - AS NOSSAS ALMAS SOLITÁRIAS - C. GONÇALVES - IN-FINITA

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