sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Atlântida – uma ilha mítica ou factual? (excerto) - PEDRO SILVA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Em primeiro lugar, extraíam da terra todas as substâncias sólidas e fundíveis. (…) Havia abundância de madeira para o trabalho dos marceneiros e alimento bastante para os animais domésticos e selvagens. Havia, além disso, na ilha enormíssima quantidade de elefantes.
(…) Os perfumes que agora existem na terra, de raízes ou ervas ou madeiras ou essências destiladas de flores e frutos, todos eram ali produzidos e fornecidos. Também os frutos moles ou duros que nos servem de alimento, os legumes que usamos na comida, os frutos lenhosos que nos dão bebida, alimentos e unguentos, como ainda os frutos que, usados por jogo e por deleite, depressa se estragam e aqueles que usamos como estimulantes contra a saciedade no final da refeição, todos aquela ilha sagrada debaixo do sol produzia, belos e maravilhosos e infinitos em número.
Seja como for, enquanto obtinham todas estas coisas da terra construíam templos, palácios reais, portos, arsenais e embelezaram toda a região.
(…) Revestiram de prata todo o exterior do templo excepto os acrotérios, que foram revestidos de ouro. No interior, a abóbada era toda em marfim, matizado de ouro e auricalco, enquanto toda a parte restantes das paredes, das colunas e do pavimento estava coberta de auricalco. Ali se colocaram estátuas de ouro: o próprio deus de pé no carro, guiando seis cavalos alados, tão alto que com a cabeça tocava na abóbada; e em volta cem Nereidas sobre delfins, pois tal era o seu número para as pessoas daquele tempo. No interior do templo existiam além disso muitas estátuas oferecidas por particulares.

EM - O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DO MUNDO - PEDRO SILVA - IN-FINITA

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