LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Enoy, Enoy - o grito ecoava dentro da densa floresta.
O mago Silirimim gritava...
– Já cheguei, diz a mocinha com um arco pendurado nas costas, suas roupas de pele.
Por Odim pai dos deuses, por frigga , porque me chamas Siri?
– Você terminou de trançar as crinas dos cavalos? Sabe que ao entardecer as valquírias chegarão para a cerimônia de iniciação.
O mago já tira o elmo da cabeça de Enoy que cobre suas tranças louras e compridas – nervoso, taciturno diz: – Isso não é para você!
Serve apenas para os guerreiros.
Por Balder filho de Odim e Frigga, diz Enoy saindo andando pela e entrando no povoado cercado de casas de madeira, peles penduradas, o fogão aceso - toma chá de frutas, alimenta com peixes secos pendurados sobre o fogão que se mantém aceso dia e noite.
Entram na floresta.
– Siri você acha que Frigga virá?
– Não, somente a sacerdotiza Mor e as valquírias.
No meio da clareira sob as frondosas árvores uma grande fogueira e lamparinas acesas, em voltas grandes com óleo de baleia, uma grande mesa de frutas, nozes e peixes.
Hoje terá comilança. Enoy olha para o mago com seus enormes olhos azuis este balança a cabeça.
Por Odim, 12 meninas todas vestidas com trajes de peles e cabelos enfeitados com tiaras.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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