LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Como será que ele me vê? Que achará ele de mim? Que palavras diria, se as pudesse dizer? Sinto-me curioso, faço-lhe perguntas, tento brincar, mas não… nada dá certo! Ainda se eu, alguma vez, tivesse aprendido a brincar!…
Por vezes, dou por mim a fazer planos daquilo que irei fazer, do que lhe irei dizer, como irei andar e sentar-me para ele me seguir, me copiar, mas quando ele chega nada me ocorre, nada sai bem, nenhuma palavra animadora é dita, nenhum gesto estudado é feito como foi, de facto, estudado e o feito não surte efeito! Mas porquê?! Assim, não posso ajudá-lo… é tudo, apenas, um jogo de luz e sombras sobre a pele.
Quando um amigo necessita de ajuda, temos que o ajudar, apoiá-lo, fazendo sacrifícios, revolvendo o mundo, em busca de solução, imaginando novas palavras, dando o que de melhor temos mas, apesar de eu não acreditar em fantasmas, sinto-me amigo deste, sinto que, se calhar, temos algo em comum e, se conseguisse fazer com que ele se sentisse melhor talvez ele não aparecesse mais e eu seria mais feliz, também!
EM - CONTOS E CRÓNICAS (IN)TEMPORAIS - VÍTOR COSTEIRA - IN-FINITA
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