sexta-feira, 18 de março de 2022

Dia cinzento (excerto 4) - LUÍS VASCONCELOS

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Para a minha mãe foi uma perda cruel, da qual ela nunca mais se recuperou. Nunca deixaram de ser dolorosas as saudades dele, e sofrida a ausência insubstituível dele. Mas a esperança de um dia poder voltar a estar com ele, e, nessa altura, felizes para sempre, como num delicioso conto de fadas, dando assim continuidade à linda história de amor que os unia, e que a morte tão barbaramente ceifou, trouxe algum conforto e consolo à sua alma ferida.
Espero, sinceramente, que a minha mãe tenha ou tivesse razão e que ambos tenham ou venham a ter uma nova, definitiva, imortal, infinita oportunidade de se beijarem, abraçarem, dançarem, tão ou mais virtuosa e apaixonadamente do que alguma vez fizeram, bem como passearem de mãos dadas pela eternidade!

EM - NINHO DE CUCOS - LUÍS VASCONCELOS - IN-FINITA

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