Estes
ventos terríveis
driblam
o pensamento
de
mal-estares quotidianos plangentes.
Uma
estagnação desramada
perpassa
nos pântanos do renascimento.
Enalteço
a tecnologia
os
buracos encantados e negros da ciência
os
espaços disfóricos das utopias
intensos
e sutis
perante
a ausência eterna
dos
perfumados prados redentores.
Entreouço
memórias esquartejadas e austeras
o
peso do tempo severo nas ruas nas casas
invadidas
pelas fragas penetrantes nas ideias
até
que uma indisposição geral
brilhe
e me dê asas.
Rosário
Pedroso
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