quinta-feira, 11 de outubro de 2018

DEZ PERGUNTAS A... TOM KBÉLO


Agradecemos ao autor TOM KBÉLO a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autor e pessoa?

Um romântico, entusiasta da vida e da felicidade espontânea, buscando a alegria de viver no cotidiano, sendo ator das mudanças que quero para minha vida de maneira eficaz. Acredito que toda forma de arte é parte de nossa alma, o que transborda transforma-se nas mais diversas expressões artísticas. Busco levar e incentivar cultura por todos os meios, pois acredito que a vivência cultural torna as pessoas mais sensíveis e empáticas. A oportunidade artística deve ser levada a todos, de modo democrático, e minha luta de vida é essa.

2 - O que escreve é inspiração ou transpiração?

Tem 50% de cada um. Sem inspiração não consigo fazer nada. Por outro lado, a cada minuto,  o mundo traz diversas inspirações, e a transpiração deve fazer com que essa inspiração seja traduzida de maneira que minha linguagem seja bem compreendida e ganhe qualidade.

3 - O que pretende transmitir com a sua escrita?

Um prisma diferente do mundo, em que as relações humanas possam crescer e ser salutares no campo do amor, da amizade, dos estudos, do trabalho e a relação com seu meio ambiente, urbano e selvagem, de forma a tratar o respeito como fundamento essencial para nosso desenvolvimento pleno.

4 - Por que escreve poesia?

É como respirar. Escrevo porque é natural fazer isso, quando menos espero os versos me transformam em canal para transmitir a poesia do mundo em poemas. Esse é meu modo de dialogar com minhas inquietações, sendo elas ruins, boas ou simplesmente reflexivas. Acredito que a poesia está em toda parte, nas mais diferentes expressões, e eu a traduzo na forma escrita e na minha dança, uma celebração da vida.

5 - O que costuma fazer para promover a sua escrita?

No início, período de primeira escola, minhas leitoras eram as professoras; com o passar dos anos, meus leitores eram meus amigos de sala de aula. Chegando na adolescência, comecei a frequentar saraus, por influência de amigos que faziam o curso pré-vestibular comunitário. Ali foi um divisor de águas, participei de um grupo de estudos na extinta ACCS (Associação Casa de Cultura Sapopemba 2007-2008) com poemas de autores que iam de camões a Fernando Pessoa, Baudelaire a William Blake, Lorca, Lemisnky, Alvares de Azevedo, Augusto dos anjos. Nele apresentávamos também nossos próprios poemas e comecei a participar de saraus. Em 2016, criei uma página no Facebook para divulgar meus poemas e crônicas. Ainda apresento meu trabalho em saraus e estou escrevendo um livro de poemas.

6 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

São ferramentas que ampliaram a divulgação e o acesso aos meus trabalhos na área de cultura e educação, já que trabalho com produção de eventos.  Possibilitaram contatos que seriam impensáveis, cursos e leituras que me enriqueceram não só como poeta, mas como ser humano. Acredito na importância e na conscientização do uso dessas importantes plataformas.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

A participação de quem acredita no projeto, começando pelo próprio poeta. A internet, por exemplo, possibilita diversas formas divulgação, e tanto o autor como os demais envolvidos com cada obra podem utilizá-la para esse fim, com comprometimento. Isso potencializa todo trabalho desenvolvido e encurta etapas para o êxito.

8 - O que ambiciona como autor?

Viver a arte que habita em mim no momento, jogando ao exterior o que me transborda, de forma a me entender como pessoa e poeta posteriormente, interagindo com os mais diversos gêneros e obras literárias; ser um incentivo para várias pessoas com um histórico de vida longe do mundo das letras, trazendo cada vez mais autores e leitores, mostrando que se pode ouvir e ser ouvido por meio da palavra escrita.

9 - Livro físico ou e-book? Porquê?

Os dois têm espaço. Não acredito que haja substituição, creio que o e-book veio para somar em tempos em que a rotina se acelera. Penso ser importante disponibilizar o livro nos dois formatos, destacando a importância do livro físico, que é a obra sacramentada, um marco importante para o artista, e também a importância do e-book, que pode facilitar o acesso dos escritos a todos, independente de localidade ou classe social, transpondo barreiras antes nunca sonhadas.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

A pergunta que eu gostaria que me fizessem é: Como é possível expandir o número de leitores?
Como trabalho em núcleos com potenciais artísticos gigantescos, mas sem equipamentos culturais, diria: investimentos - governamentais e privados - em produção de arte, dando espaço para a população periférica, atraindo milhões de pessoas que tem muito a dizer e muito a apreciar; e para isso não é necessário apenas muito dinheiro, mas organização, atitude e dedicação.

Acompanhem, curtam e divulguem este e outros autores através deste link

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