DEZ PERGUNTAS A... ISABEL FURINI

Agradecemos à autora ISABEL FURINI a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Penso que minha produção poética é um dos reflexos de minha alma e está em constante aprimoramento. Como pessoa sou um pouco “Dom Quixote” e guardo sonhos impossíveis.

2 - O que a inspira?

Me inspiram as emoções humanas, os sonhos e as palavras carregadas de significados. Me inspira o filósofo Heráclito e as águas impermanentes do rio da vida.

3 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

Tenho alguns tabus, sim. Não escrevo poemas de teor político, porque temo ofender algumas pessoas. Não escrevo poemas eróticos porque não me inspiram e penso que cada assunto precisa ser abordado com sensibilidade estética.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

Os livros de poesia tem um público pequeno. Participar de coletâneas proporciona a oportunidade de conquistar mais leitores.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

As redes sociais permitem entrar em grupos de poesia, criar novos grupos, trocar ideias e divulgar os trabalhos.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

A escrita permite organizar os pensamentos, expressar as ideias, libertar os fantasmas prisioneiros na mente. Escrever pode ser uma catarse para a alma. Os pontos negativos não são da escrita, mas da publicação dos textos. Eu tive a sorte de conseguir algumas editoras que publicaram alguns de meus livros infantis e um livro de poesia “Os Corvos de Van Gogh” no sistema clássico, ou seja, as editoras assumiram os gastos.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

A beleza estética dos poemas. A qualidade literária da obra, e a divulgação em TV., jornais, revistas e outros meios.

8 - Quais os projectos para o futuro?

Escrever uma peça de teatro.

9 - Sugira um autor e um livro!

“'Todas as horas e antes - Poesia reunida”, de Neide Archanjo (Neide é uma poetisa fantástica: elabora com criatividade cada poema, cada verso).

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

O que é necessário para criar um mundo melhor? Minha resposta seria: o discernimento. Porque como já falou o filósofo Platão o grande problema do homem é a ignorância. O ser humano geralmente não quer o mal, e se escolhe o mal é por falta de discernimento.

Por que começou a escrever poemas?

Eu era criança e achava divertido fazer rimas - tinha 6 anos de idade. Anos mais tarde entendi que as palavras são somente roupagem de ideias. O poema exprime ideias de uma maneira singular, criativa.

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