Paz no coração da
Poesia, sua confidente.
Na pele dos seus poemas
contemplamos o corpo do poema. A chave? A essência da Mulher – mãe, filha,
amante da vida, amiga, espirito, criança inconsciente, alma apaixonada, astro
de paixão, a terra e flor Jasmin, o mar e as conchas sem fim, a natureza e a
beleza – na sua inquietude a calmaria do e perante o Universo. A asa do sonho
em mel, o céu da realidade são rubras, majestosas, no reinado da sua poesia, as
estrelas a doce e suave sedução que adornam o papel.
“O amor sem data e nem
tempo”. Como fala e sente bem a autora, o abraço
prolongado são os gestos anunciados para um grande amor. É a felicidade na
brisa do vento. Gosto de a ouvir mas principalmente de a ler.
“Olhar-te-ei como se nunca e sempre
olhar-nos-emos como se fôssemos morrer”
A palavra silenciada é a
metáfora adormecida onde vivem as emoções para viver ao encontro do rastro
solar. É a viagem do mundo que beija a eternidade ao acordar.
Esquecida de tudo, a
janela dos seus olhos é a consciência da sua alma. Por vezes a memória da
mulher ou menina com tantas histórias. Para escrever poesia é preciso saber
ouvir a poesia, é preciso ama-la. Mariete Lisboa Guerra ama, AMA tanto, que ela
mesma é a mais pura inquietação de sentimentos numa ilha de palavras. A entrega
é total.
“Metade da minha alma é consciência
se sou anjo ou diabo, minha aparência
como se um dom tardio fora na inquietação desta hora.”
A sua escrita é
igualmente de uma riqueza literária enorme, em prosa ou em verso, a linguagem
para além de sugestiva, é plena de vida, conotativa, metafórica, figurada,
criativa, viajante! No cais nocturno do seu coração, navega na saudade, o amor
numa canção, nas vivências do dia-a-dia e em prol da liberdade. Não posso porém
deixar esquecido, as potencialidades da linguagem na poesia da autora, a
sonoridade da linguagem, o ballet da poesia bastante peculiar, sendo diferente,
emotiva e artística.
Mariete Lisboa Guerra
tem o dom da expressão singular e com isso a capacidade de transmitir o enigma
dos seus poemas, devemos porém ir sempre mais além, pois a sua voz é forte, é a
voz que escreve nua, num grito à lua, a voz que chora ou dá um sorriso, é a voz
que ama e dialoga, a autora não conversa com as rimas, a asa da letra nasce
livremente. Uma chama interna e colorida, uma visão que embeleza o verso.
A autora oferece-nos a poesia numa beleza
concreta, acidulada, como num espectáculo, basta apreciar e esperar o que
poderá vir. Sentir e permitir que as emoções se libertem para voarem,
prolongando os sentidos.
Mariete Lisboa Guerra possui a arte de
dizer a palavra NOVA, cuida do seu jardim como a flor vive na sua pele.
Mariete Lisboa Guerra transpira, inspira e
respira a POESIA.
Que
esta sua caminhada seja um véu de estrelas, que as pétalas das rosas sejam
perfume na estrada do sucesso, rumo ao mundo cultural.
Que o seu sorriso seja sempre o seu
sorriso. A poesia sempre a sua POESIA.
- Sempre nasce uma grande escritora, de
uma GRANDE mulher
“O
meu amor é belo como um barco!”
Mário Quintana
Para a obra
“Um dia houve poesia”
Mariete
Lisboa Guerra
Paula OZ
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